O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Paulo Câmara (PSDB), falou sobre o botão do pânico e sobre o cenário político para as eleições de outubro durante entrevista a Emmerson José e Alex Ferraz nesta quinta-feira. A expectativa para o anuncio do nome que vai encabeçar a chapa da oposição nas eleições majoritárias de outubro pode ter fim na próxima semana, segundo Câmara.
O vereador afirmou que qualquer um que for escolhido – o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) ou o ex-governador Paulo Souto (DEM) – estará gabaritado para a disputa com chances de vitória. “São dois candidatos qualificados.Acho que o importante é não perder a unidade, só vamos enfrentar com unidade e apresentar um projeto exequível, temos dois fortes candidatos e ACM Neto está liderando o projeto, com todas as prerrogativas. Acho que até segunda-feira [o prefeito] tomara essa decisão, mas o importante é que os partidos vão marchar unidos”, esclareceu o presidente.
Sobre um possível racha, caso Geddel não seja o escolhido, Câmara disse acreditar que isso não acontecerá, pois a fragmentação da oposição pode enfraquecer a eleição. “Se você tiver esse pensamento de fragmentar entrega de bandeja a eleição para o Governo do Estado. Acho que tem que ter esse sentimento, pode ficar ressentimento, mágoa, mas o importante é ter um projeto maior e alguém tem que ceder”, avaliou o tucano.
Câmara negou também, uma mudança de última hora na indicação para a vaga do Senado, com a sugestão do nome do deputado federal Antônio Imbassahy. “Ele hoje é líder nacional do PSDB e tentará a reeleição”, disse. No entanto, falou que se conversas estão ocorrendo nesse sentido, ele não está sabendo. Sobre uma possível adesão do deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) – presidente da Assembleia – à oposição, o vereador disse que será bem-vindo.
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