Trabalhadores demitidos da Ford fazem um ato na manhã desta terça-feira (16) em frente à montadora em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Puxada pelo sindicato dos metalúrgicos, a ação tem como objetivo chamar a atenção para a negociação entre trabalhadores e empresa. Segundo o presidente da representação da categoria, Júlio Bonfim, é preciso mais velocidade nas negociações entre empresa e trabalhadores.
“São muitas famílias que serão impactadas por essas demissões, não podemos esperar de braços cruzados. Mais do que nunca, precisamos de união para encontrar caminhos para esses trabalhadores e as pessoas que dependem deles.” Júnior Borges.
“As negociações estão devagar, tem vários empecilhos”, diz ao Bahia Notícias. Bonfim declarou ainda que as rodadas de negociação vão continuar nas segundas, quartas e sextas. Na quinta-feira (18), uma nova audiência no Tribunal de Justiça do Trabalho da 5ª Região (TRT-5) vai tentar fazer com que as partes envolvidas cheguem a um acordo.
Ainda de acordo como presidente do sindicato, a categoria precisa ter as indenizações estabelecidas. O sindicalista diz também que a empresa precisa reparar danos causados ao município e estado, após a decisão de finalizar os trabalhos no país.
Calcula-se que o encerramento das atividades da Ford tenha impactado mais de 70 mil pessoas entre aquelas que trabalhavam diretamente na montadora e as outras espalhadas em atividades indiretas. Os demitidos da companhia são em torno de 6,5 mil.
Fonte: Bahia Notícias
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