Mais um flagrante de descaso com a saúde e o dinheiro público de Camaçari foi denunciado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O teor da representação é considerado grave pelo autor da denúncia, vereador Júnior Borges (DEM), e pode ajudar a oposição a instaurar a CPI da Saúde na Câmara de Vereadores.
Júnior Borges (DEM) ficou sabendo do um galpão e enviou a sua equipe para registrar as imagens de vários veículos abandonados no local, que fica no bairro do Cristo Redentor. Segundo informações do vereador, o terreno abriga uma média de 30 veículos da prefeitura, entre carros para trabalho administrativo, ambulâncias do município e do SAMU. O SAMU que tem sido alvo de queixas da população pelo serviço que oferece no município, às vezes, operando com apenas uma ambulância – enquanto várias estão no depósito descoberto há poucos dias.
Assim que soube dos carros abandonados – representando desperdício e descaso com o dinheiro público –, Borges apurou as informações e tratou de formalizar a denúncia junto ao Ministério Público e ao TCM, para que cada órgão apure o descaso. “É um verdadeiro descaso com o dinheiro público que deve ser bem apurado pelo Ministério Público e TCM para que as devidas providências sejam tomadas o quanto antes”, disse.
Recentemente, os vereadores de oposição discutiram em plenário a importância da votação de uma matéria que prevê a formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar suspeitas de descasos na saúde, como esse denunciado por Júnior.
Até antes do recesso no Legislativo, a quantidade mínima de assinaturas exigida pelo Regimento Interno para que a matéria entrasse na pauta não tinha sido alcançada. Porém, com a assinatura de João da Galinha, do PRTB, a oposição conseguiu o apoio de 1/3 da Casa e a matéria poderá entrar na pauta.
Se aprovada, a CPI irá investigar contratos na Saúde, o funcionamento da prestação do serviço à população, além de casos como o das ambulâncias encontradas abandonadas e completamente danificadas pelo tempo que ficaram sem assistência.
Assessoria de Comunicação
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