A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 30,51 bilhões no mês passado. Além disso, houve uma emissão líquida de R$ 39,07 bilhões em fevereiro.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 2,73% e fechou o mês em R$ 2,678 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,16% menor, somando R$ 141,24 bilhões (US$ 35,49 bilhões) no mês passado.
A variação deveu-se principalmente pela valorização do real no período.
Parcela de prefixados
A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 36,08%, em janeiro, para 36,56% em fevereiro. Os papéis atrelados à Selic aumentaram a fatia no período, de 24,78% para 25,09%.
Os títulos remunerados pela inflação caíram para 33,05% do estoque da DPF em fevereiro, ante 33,63% em janeiro. Os papéis cambiais tiveram a participação reduzida de 5,50% em janeiro para 5,29% em fevereiro.
Quase todos os papéis estão fora das metas do PAF de 2016. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para títulos prefixados é entre 31% e 35%, intervalo menor que o registrado no mês passado.
Para os títulos remunerados pela Selic vai de 30% a 34%, acima do registrado em fevereiro. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 29% a 33%, ligeiramente abaixo do dado de fevereiro. No de câmbio, a referência do PAF vai de 3% a 7%, único papel que veio dentro da margem.
Parcela em 12 meses
A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 22,69% em janeiro para 22,42% em fevereiro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida recuou de 4,76 anos em janeiro para 4,56 anos em fevereiro.
O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 16,40% ao ano em janeiro para 15,81% a.a. em fevereiro.
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