O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), durante sua participação na Audiência Pública sobre a revogação do Regime Especial da Indústria Química (REIQ), realizada na manhã desta quinta-feira (27/5), destacou a importância da luta encampada pelo chefe do Legislativo de Camaçari, vereador Júnior Borges (DEM), para evitar os prejuízos que essa manobra tributária pode causar em Camaçari, na Bahia e no Brasil. A discussão girou em torno da Medida Provisória Nº 1.034/2021, encaminhada pelo governo federal ao Congresso Nacional solicitando a extinção o REIQ, o que coloca em risco milhares de empregos e a capacidade de produção das empresas do setor.
Para Geraldo Júnior, a discussão realizada na Câmara de Camaçari, por iniciativa do demista, foi um grande passo na mobilização de forças para defender a manutenção do REIQ, instrumento criado em 2013 com objetivo de equilibrar a competitividade do setor químico brasileiro e diminuir as desvantagens das empresas instaladas no país em relação ao mercado internacional. “Não há como falar em cuidar da vida das pessoas sem cuidar da economia. Me coloquei à disposição para unirmos forças nesse processo e Júnior Borges já me escalou para uma empreitada com outros presidentes para, em Brasília, provocarmos a revisão da Medida Provisória”, revelou o chefe do Legislativo de Salvador.
Júnior Borges agradeceu ao emedebista pelo apoio, bem como por compartilhar da preocupação com a manutenção dos postos de trabalho e com os possíveis impactos na dinâmica econômica do estado e do país. “Diante do fechamento da Ford e do risco de fechamento das empresas agregadas, surge mais um problema que impacta diretamente as cidades industrializadas. Sei das nossas limitações, mas, enquanto municípios importantes no contexto da região metropolitana e da Bahia, devemos sim dialogar com os atores que podem intervir, nos colocar à disposição para contribuir e defender o nosso estado e o nosso povo”, afirmou Júnior Borges, acrescentando que a audiência resultará na formulação de um documento solicitando oficialmente a rejeição da MP, a ser encaminhado ao Senado, à Câmara Federal e ao Ministério da Economia.
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