Inscrições do Pronatec forma fila gigantesca em frente à Casa do Trabalho

A capacitação profissional é, atualmente, uma das principais exigências para o ingresso no mercado de trabalho. Para quem mora em Camaçari, cidade que abriga um dos maiores complexos industrial da América do Sul, conquistar uma formação profissional se torna cada vez mais necessário.

Uma prova dessa urgência, quando se trata de capacitação, é a grande fila que se formou desde a noite do último domingo (31) em frente à Casa do Trabalho para o início das inscrições para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Desde o anúncio do processo de cadastramento, as pessoas que buscam um diferencial no currículo, jovens e adultos entre 16 e 59 anos, se arriscam passando a noite na fila para garantir a ficha e a posterior inscrição em um dos cursos, momento tão esperado pelos camaçarienses ávidos pela sonhada capacitação.

Nota-se o esforço da população em busca de uma formação, enfrentando sol e chuva, arriscando a própria pele ao perder a noite – o que para eles é ganhar, bem verdade – da forma mais insegura e desconfortável possível por reconhecer a importância de estar preparado para enfrentar os processos seletivos que surgem, mesmo que de forma tímida.

Para o vereador Júnior Borges (DEM), o município precisa oferecer melhores condições à população quando o assunto é “tratamento humano”. “A iniciativa de oferecer a capacitação é ótima, mas o município precisa se preparar melhor para a realização da inscrição para esse programa. É inaceitável ver aquelas pessoas em filas enormes, em baixo de sol e chuva, passando a noite ali para garantir uma vaga. Chega a ser humilhante”, disparou o parlamentar.

O processo é o primeiro do ano realizado pelo município, com oferta de 970 vagas distribuídas em 25 cursos. As inscrições começam nesta terça-feira (2) e seguem até esta sexta-feira (5). Na manhã de hoje, o tumulto foi tão grande, que a Polícia Militar precisou ser chamada para controlar a tensão que pairava no ar e castigava quem estava na fila. “Precisamos encontrar uma forma que cause menos sofrimento à população”, concluiu Júnior Borges.

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