A cultura continua pulsando em nossos corações! E o teatro, considerado a arte da presença, tem buscado novos caminhos para continuar existindo, mesmo nesse tempo de crise. Plataformas digitais como Zoom, Instagram e YouTube, têm sido importantes aliadas, tornando possível a exibição de espetáculos online.
“A disponibilização das peças teatrais online é uma reinvenção do segmento, permitindo que o teatro não perca o seu público durante a pandemia, e também oferecendo entretenimento aos que estão em casa. Excelente iniciativa!” Júnior Borges.
As experiências são as mais variadas possíveis. Por isso, a Agenda da Catraca Livre preparou um listão especial para você não perder nadinha. Tem solos, comédias e dramas… Dá uma olhada:
- Solano, Vento Forte Africano
Quando: 8, 9 e 13 de maio, às 20h
Quanto: grátis
Onde assistir: no YouTube da Casa Poema
Classificação: 12 anos
Solano Trindade (1908-1974) foi um importante poeta pernambucano, com uma produção artística sempre voltada à realidade do negro brasileiro. E o público tem a chance de conhecer algumas de suas facetas no espetáculo “Solano, Vento Forte Africano”, que estreou nos palcos há dois anos.
Com texto de Solano Trindade, Elisa Lucinda e Geovana Pires – que também assina a direção -, a peça explora a pluralidade musical brasileira de maneira lúdica, com muito canto, dança e sapateado.
Os espectadores encontram momentos marcantes na trajetória do artista, como o convívio com a atriz Ruth de Souza, primeira dama negra do teatro e primeira atriz brasileira indicada a um prêmio internacional de cinema (o Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1954).
O trabalho não é apresentado ao vivo. Os interessados assistem a uma gravação realizada no Teatro Dulcina (RJ).
- Uma Canção de Amor
Quando: 8 a 30 de maio, aos sábados, às 21h, e, aos domingos, às 18h
Quanto: gratuito e R$ 10 | Garanta seu ingresso aqui
Onde assistir: Zoom
Duração: 45 minutos
Classificação: 16 anos
O grupo Os Satyros apresenta uma ode poético-erótica transmitida ao vivo através do olhar do escritor, poeta e dramaturgo francês Jean Genet (1910-1986).
Na narrativa, dois prisioneiros, um homem de meia idade e um senhor de oitenta anos, cada um em sua cela, divagam em sonhos lascivos criando a imagem do outro, alimentando seus gozos e mais íntimos fantasmas.Crédito: Laysa Alencar“Uma Canção de Amor” é o 12º trabalho digital da Cia. Os Satyros
A direção é assinada por Gustavo Ferreira e Rodolfo García Vázquez, que cuidou da dramaturgia ao lado de Ivam Cabral. No elenco estão Henrique Mello e Roberto Francisco.
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- Anna
Quando: 8 a 16 de maio de 2021, aos sábados e domingos, às 20h
Quanto: grátis
Onde assistir: no YouTube da VERALUZ performance
Duração: 100 minutos
Classificação: 14 anos
Com texto inédito de Mário Viana e direção de Gonzaga Pedrosa, o espetáculo “Anna” é livremente inspirado na Tragédia da Piedade, crime passional ocorrido em 1909, no Rio de Janeiro, que levou a morte do escritor Euclides da Cunha.Crédito: Heloisa Bortz e André Grynwask/ divulgação“Anna” retoma a tragédia que terminou com a morte de Euclides da Cunha
Na época, Euclides foi até a casa de Dilermando, o amante de sua esposa, para tentar matá-lo, mas seus planos foram por água abaixo. A peça reflete o ponto de vista dessa mulher tão disputada. Também integram a montagem outros personagens, como Dinorah, irmão de Dilermando que foi atingido por uma bala durante o tiroteio e ficou paraplégico após a retirada da bala de seu corpo; Sólon, filho de Euclides e Anna; e Túlia, mãe de Anna.
No elenco estão Vera Lúcia Ribeiro, Gustavo Moura, Valdir Rivaben, Jonathan Well e Selma Luchesi (Túlia).
- Fôlego
Quando: até 16 de maio, aos sábados e domingos, às 20h
Quanto: grátis
Onde assistir: na Plataforma Teatro
Duração: 50 minutos
Classificação: 12 anos
Com texto de Gary McNair traduzido por Priscila Paes e direção de Kiko Rieser, “Fôlego” conta a história de Jane, que sofre de epilepsia e, contra todas as expectativas, descobre na corrida um modo de evitar as convulsões.Crédito: Heloísa Bortz/ divulgação“Fôlego” aborda o universo da corrida
Ela passa a correr todos os dias, diversas vezes, sempre que sente que está para convulsionar – e isso parece ter resolvido o problema. Até que, depois de muito tempo, ela tem um novo ataque.
Recebe, então, a notícia de que pode realizar uma cirurgia para a retirada de parte de seu cérebro, o que curaria sua doença, mas poderia deixar sequelas. Jane decide então participar da chamada “Corrida da Morte” no deserto de San Antonio. Ela se impõe as 110 milhas da ultramaratona como prazo para tomar sua decisão.
- Uma Peça Para Salvar o Mundo
Quando: até 17 de maio, às sextas, aos sábados e às segundas, às 19h, e, aos domingos, às 16h
Quanto: grátis e R$ 10 | Compre seu ingresso aqui
Onde assistir: Zoom
Duração: 45 minutos
Classificação: 16 anos
A partir de perguntas e vídeos de recentes fatos reais apresentados por um personagem-máquina, Os Satyros convidam alguns espectadores a interagir e comentar livremente.Crédito: -Andre-Stefano/ divulgação“Uma peça para salvar o mundo” conta bastante com a interação do público
Em um primeiro momento, o espetáculo foi concebido para não ter atores. O próprio público receberia comandos em off, executando-os. Entretanto, surgiu a necessidade de ter uma figura em cena. Assim, nasceu uma espécie de robô que se comunica com a plateia propondo jogos e levantando questões sobre arte, afeto e memória.
A direção é de Rodolfo García Vázquez, que assina a dramaturgia ao lado de Ivam Cabral. O atuante e mestre de cerimônia é Thiago Mendonça.
- Oásis 6.0
Quando: até 17 de maio, aos domingos e às segundas, às 21h
Quanto: grátis
Onde assistir: YouTube da Complementar Produções
Duração: 30 minutos
Classificação: 18 anos
Oásis é uma inteligência artificial criada para interagir diretamente com o ser humano. Sua primeira versão, criada após uma grande pandemia, entediou o homem por ser perfeita demais e fazer exatamente “aquilo que seu dono queria”. Por isso, os cientistas inseriram em sua programação um “algoritmo deceptivo”, deixando o Oásis capaz de surpreender o ser humano, inclusive ao ponto de decepcioná-lo, já que a necessidade de desapontamento é intrínseca à sua natureza.Crédito: Danilo Martignago/ divulgação“Oásis 6.0” é um monólogo dirigido por Michelle Ferreira
Na ação, o robô Oásis já se encontra em sua versão 6.0, que em breve será substituída pela versão 7.0, muito mais moderna e sofisticada, simulando o que os homens acreditavam ser impossível. Com isso, ele faz uma análise muito profunda da espécie humana e seu futuro, na tentativa de deixar algum ensinamento para as gerações futuras.
O texto é de Marco Catalão, a direção de cena é de Michelle Ferreira e a atuação é de Lívia Camargo.
- Sertão sem Fim
Quando: até 30 de maio, às sextas e aos sábados, às 21h e, aos domingos, às 19h
Quanto: grátis
Onde assistir:7, 8 e 9 de maio – Facebook do Teatro Municipal João Caetano
14, 15 e 16 de maio – Facebook do Teatro Municipal Cacilda Becker
21, 22 e 23 de maio – Facebook e YouTube do Teatro Municipal Alfredo Mesquita
28, 29 e 30 de maio – Facebook do Teatro Municipal Arthur Azevedo
Duração: 45 minutos
Classificação: livre
Após uma temporada presencial de sucesso no Teatro Sérgio Cardoso, o espetáculo “Sertão sem Fim” segue em temporada virtual.
Com texto de Rudinei Borges dos Santos, pesquisa e atuação de Tertulina Alves e direção de Donizeti Mazonas, a peça faz o cruzamento da história de três mulheres da comunidade de Três Outeiros de Macaúbas (BA): Maria Tertulina, Tertulina Alves (sua neta) e Maria Izabel, moradora daquela comunidade, conhecida na região como a rainha das cavalgadas. Desse cruzamento nasce a narrativa mito-poética sobre Sebastiana (Bastia).Crédito: Keiny Andrade/ divulgaçãoEspetáculo interioriza o sertão, buscando romper com os clichês associados a esse ambiente
A história de Bastia é marcada por uma imensa tragédia pessoal: seu marido, o vaqueiro Dão Sálvio, foi covardemente assassinado por fazendeiros da região. O motivo da morte de Dão Sálvio era a prosperidade do casal, que trabalhou duramente durante o período de estiagem e conseguiu adquirir um rebanho de sessenta cabeças de gado. Montada em um cavalo, ela percorre a cidade com o corpo morto do marido, em busca de justiça.
O trabalho busca outras formas de retratar o sertão, longe dos estereótipos.
- Terra em Trânsito
Quando: até 31 de maio, a peça fica disponível a todo tempo
Quanto: grátis
Onde assistir: no Youtube
Classificação: 14 anos
Duração: 40 minutos
O renomado encenador Gerald Thomas cria uma versão que mescla teatro e cinema para sua bem-sucedida peça “Terra em Trânsito”, que estreou pela primeira vez em 2006. O solo, criado especialmente para a atriz Fabiana Gugli, retrata uma solista enclausurada em seu camarim prestes a entrar em cena, em processo de concentração, aquecimento e delírio.Crédito: Luiz MaximianoGerald Thomas cria versão cinematográfica para seu espetáculo “Terra em Trânsito”
Ela conversa o tempo todo com um cisne judeu, enquanto o alimenta para preparar o foie gras, uma espécie de patê feito do fígado dilatado de algumas aves. Ansiosa para subir ao palco, ela divaga sobre o mundo e a vida.
De repente, ela ouve aplausos e acha que alguém entrou em cena e começou a cantar uma ária da ópera “Tristão a Isolda” em seu lugar. O espetáculo faz uma crítica ao atual cenário político, econômico e cultural no mundo todo.
- IRETI
Quando: 15 a 18 de abril, às 20h | 13 a 16 de maio, às 20h | 19 a 22 de junho, às 20h | 17 a 19 de julho, às 20h
Quanto: grátis
Onde assistir: no YouTube da Cia Mungunzá de Teatro
Duração: 30 minutos
Classificação: 16 anos
Com a missão de dar voz às culturas afrodiaspóricas – que foram depreciadas ao longo da História -, a Cia. do Despejo estreia a videoarte online “IRETI”, inspirada no espetáculo de mesmo nome.
A narrativa é guiada por uma mãe preta inspirada na personificação de Nanã Buruku. Na história ela aparece como a mulher que pariu e levantou com seus braços o Brasil. País que a pretere, mata seus filhos e lhe relega a ingratidão e às sobras.Crédito: Duda Viana/ divulgação“Ireti” quer dar voz às culturas afrodiaspóricas
Vislumbrando este mundo onde suas crianças vivem numa realidade cruel de fome, violência e dor, ela deseja a matéria da criação de volta para si, buscando uma maneira de acabar com um mundo desequilibrado. Nana reivindica seus direitos a uma boca que fala e a mãos que curam e matam. Ela se assume como a terra aberta, pulsando e se preparando para voltar ao início.
O texto é de Ingrid Alecrim, a direção é de Thaís Dias e o elenco é formado por Breno Furini, Isamara Castilho e Jennifer Souza.
- Quando as Máquinas Param
Quando: 3, 4, 10 e 11 de maio, às 20h
Quanto: grátis
Onde assistir: assista aqui
Duração: 85 minutos
Classificação: 14 anos
Escrita em 1967 pelo saudoso dramaturgo santista Plínio Marcos, a peça “Quando as Máquinas Param” ganha uma nova montagem pela Cia. Colateral, com direção de Kiko Rieser. A peça conta a história de Zé e Nina, um casal que nunca teve uma vida esbanjadora e ganhava dinheiro suficiente para pagar as contas da casa.Crédito: Heloisa Bortz“Quando as Máquinas Param” é um texto de Plínio Marcos
Quando Zé é demitido da firma onde trabalhava como operário, essa realidade muda drasticamente. Nem as costuras que Nina faz para senhoras ricas conseguem dar conta das despesas da família.
A desesperança do operário se transforma em um sentimento de humilhação e, depois, em uma revolta que afunda os dois na imobilidade e ameaça o casamento. O casal é interpretado por André Kirmayr e Larissa Ferrara.
- Riobaldo
Quando: 4 a 25 de maio, às terças, às 19h
Quanto: R$ 20 | Garanta seu ingresso aqui
Onde assistir: Zoom
Duração: 70 minutos
Classificação: 16 anos
“Riobaldo” é a adaptação teatral da obra “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa. Com direção de Amir Haddad, a montagem detalha aspectos da vida do ex-jagunço Riobaldo, hoje um próspero fazendeiro.Crédito: Renato Mangolin/ DivulgaçãoMergulhe no universo de Guimarães Rosa com o espetáculo “Riobaldo”
O protagonista relembra passagens de sua vida com seus três amores: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. O grande amor pelo amigo, Diadorim, que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano, levando-o ao pacto fáustico; o amor carnal e sem julgamentos pela prostituta Nhorinhá; e o amor purificador por Otacília, a esposa, que o resgatou do pacto fáustico e o converteu num “homem de bem”.
É o experiente ator Gilson de Barros que dá vida ao icônico personagem.
- Onde você estava quando eu acordei? – um atentado virtual
Quando: 7 a 28 de maio, às sextas, às 20h
Quanto: R$ 30 | Compre o ingresso aqui
Onde assistir: Zoom
Classificação: 10 anos
Na trama, as amigas Vera (Diane Veloso) e Sara (Giuliana Maria) compartilham sonhos e desejos. Após 15 anos sem se falarem, as duas se reencontram e a conversa revela pistas do que as trouxe até ali. Em comum, ambas têm o desejo de romper com o que as aprisiona para seguirem com suas vidas.Crédito: Jetmir Idrizi/ divulgaçãoAvessa Grupa, em parceria com o Pandêmica Coletivo Temporário de Criação, apresenta temporada virtual da peça que nasceu em 2020
Escrito por Sidnei Cruz a partir do “SCUM Manifesto – uma proposta para a destruição do sexo masculino” (obra de Valerie Solanas – feminista que ficou conhecida por alvejar Andy Warhol em seu estúdio), “Onde você estava quando eu acordei? – um atentado virtual” é definido como uma comédia macabra.
A direção é de Flávia Teixeira e o projeto é uma parceria da Avessa Grupa com o Pandêmica Coletivo Temporário de Criação.
- Codinome Madame
Quando: 15 a 31 de maio, de sábado a segunda, às 21hQuanto: grátis
Onde assistir: link será enviado pelo WhatsApp | Cadastre-se aqui para assistir
Com texto e direção de Tati Bueno e atuação de Bia Toledo, “Codinome Madame” aborda um futuro distópico, onde a arte foi banida da sociedade e os artistas foram exilados e torturados.Crédito: João Valério/ divulgação“Codinome Madame” retrata um futuro sem arte
Os espectadores acompanham a saga de Madame, uma ex-atriz que acolheu artistas, recolheu obras de artes, e quando viu que não teria mais jeito, passou a viver clandestinamente. Ao longo da encenação, explicitam-se a luta para não sucumbir, os efeitos do confinamento, a depressão e, finalmente, a retomada do ar.
O interessante é que a experiência começa uma semana antes da sessão. Os “convidados” passam a receber “notícias” desse futuro distópico.
- Protocolo Volpone, Um Clássico em Tempos Pandêmicos
Quando: 14 de maio a 5 de junho, às sextas e aos sábados, às 20h
Quanto: grátis
Onde assistir: no YouTube da peça
Duração: 120 minutos
Primeiro espetáculo presencial a estrear durante a pandemia, “Protocolo Volpone, Um Clássico em Tempos Pandêmicos” inovou ao isolar completamente o público em cabines plásticas individuais. Por segurança, apenas 20 pessoas conseguiam assistir cada sessão.
Assim, para permitir que mais pessoas assistam à peça, a Bendida Trupe disponibiliza no YouTube a gravação da temporada presencial de maneira gratuita. E o público tem até a opção de ativar legendas em português, inglês e espanhol.Crédito: Maria Clara Diniz/ divulgação“Protocolo Volpone” é disponibilizada online durante o mês de maio
A montagem é uma adaptação de “Volpone, a comédia da ganância”, escrita por Ben Jonson, um contemporâneo de Shakespeare. O texto ganha uma versão enxugada pelo austríaco Stefan Zweig, nos anos 1920, a partir da qual Marcos Daud fez a versão atualizada para o contemporâneo.
Volpone é um homem sem filhos, especialista na arrecadação de riquezas e, para mais acumular, finge estar agonizante e diverte-se com o desfile de bajuladores que, na expectativa de serem contemplados em seu testamento, o enchem de favores e se prestam a todas as humilhações.
- Terra Medeia
Quando: 22 de maio a 13 de junho, aos sábados e domingos, às 17h
Quanto: grátis
Onde assistir: na Plataforma Teatro
Em “Terra Medeia”, transmitido ao vivo, a autora Sara Stridsberg acompanha de perto a tragédia clássica escrita por Eurípedes há quase 2.500 anos. No entanto, o mito antigo é situado no mundo contemporâneo e, ainda assim, fora de tempo e espaço. Nesse enredo, em que a realidade se mistura com o sonho, Medeia é uma imigrante que, abandonada por seu marido, também perde o direito de viver no país dele.Crédito: João Caldas/ divulgação“Terra Medeia” atualiza o texto clássico
O trabalho tem direção da sueca Bim de Verdier (que assina a tradução ao lado de Nestor Correia) e texto da também sueca Sara Stridsberg. Quem interpreta a personagem-título é a atriz Nicole Cordery, que divide o palco virtual com André Guerreiro Lopes, Bim de Verdier, Daniel Ortega, Renato Caldas e Rita Grillo.
- Angustia-me!
Quando: até 30 de junho, Sexta, 20h
Quanto: grátis
Onde assistir: YouTube | Reserve seu ingresso grátis aqui e aguarde instruções sobre a transmissão
Classificação: 14 anos
Com texto de Julia Spadaccini e Marcia Brasil, a comédia dramática mergulha na angústia de seis personagens em situações inusitadas, que compartilham seus desejos, neuroses, pequenas vitórias e derrotas. A direção é de Alexandre Mello. O público assiste a uma gravação inédita do trabalho.Crédito: Alyrio Tkaczenko/ divulgação“Angustia-me” é uma peça filme disponível até 30 de junho
A trama se divide em três narrativas. Na primeira, acontece o encontro entre um vendedor de uma loja de roupa masculina, em torno de 40 anos, e uma balconista de uma loja de fast-food, entre 45 e 50 anos, no fumódromo de um shopping. A cena seguinte acompanha uma necromaquiadora que sonha em maquiar Liz Taylor enquanto trabalha no corpo de uma operária que morreu em uma queda acidental da janela do refeitório ao passar seu batom vermelho.
Já a terceira história se passa em um set de filmagem, quando um jovem ator pornô, em sua primeira participação num filme gay, conversa com um ator veterano, apaixonado por poesia, enquanto aguardam o início das filmagens.
No elenco estão Fábio Ventura, Leandro Baumgratz, Maria Adélia, Noemia Oliveira, Raquel Rocha e Rogério Garcia.
Fonte: Catraca Livre
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