O líder da Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Elmar Nascimento (PR) foi o entrevistado do CBN Salvador 1ª Edição nesta segunda-feira (16) e falou sobre as articulações políticas da oposição para 2014 e também aproveitou para criticar a gestão do governador Jaques Wagner (PT). Durante entrevista, a união das oposições foi reafirmada para as eleições ao governo do estado. Segundo Elmar, ainda não há um nome escolhido, mas quem estiver mais apto vai entrar na disputa. “Temos que demostrar união. Quem achar que está na hora de mudar com uma proposta diferente vamos unir em um nome só. Vamos ver quem une mais condições”, disse.
A questão da falta de Segurança Pública também foi acentuada pelo deputado, durante a entrevista. O deputado afirmou que “a segurança não tem segredo, é investimento. Três secretários já passaram pelo governo Wagner e podem passar 200 que não vai melhorar se não investir. Em São Paulo a taxa de homicídio caiu pela metade. Aqui triplicou. Na propaganda o governador diz que contrata mil homens, mas não diz quantos saíram”, disse. Nascimento também fez uma comparação com o governo de Pernambuco, que realiza reunião com o secretário de Segurança de maneira integrada, com os delegados, presidentes do judiciário e analisa conjuntamente as melhorias. Além disso, o deputado reforçou as críticas ao governador Wagner.
“O governo de lá trabalha, não fica andando de helicóptero. Nosso governador é preguiçoso, não trabalha. Cada secretário faz o que quer e os deputados só fazem política. Só pensam na eleição. O governador passa um ano inteiro sem despachar com um secretário. Hoje são 31 secretários. Cada um usa o instrumento que tem para se promover e ao seu partido, e nossa Bahia tem folha inchada, sem foco, sem governador que determine prioridades. É um caos na saúde, educação”, afirmou.
O deputado afirmou que a base aliada é grande e se “vendeu” por uma situação não muito favorável e com a proximidade das eleições a pressão começa a aumentar. Hoje a oposição conta com 16 deputados. “E isso foi troca de cargo, comprou o apoio. O governador deu secretaria que não tem orçamento. O que tem recurso está na mão do PT. Saúde, Educação, Casa Civil, Sefaz, Administração, ou seja, não vão abrir mão e as migalhas para os aliados. Quem se submeteu tem que está pronto para aceitar esse tipo de jogo. Nem sempre o caminho mais curto, do adesista, é mais fácil, e ai eles vão pagar o preço agora”, esclareceu. Com informações da CBN.
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