A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta terça-feira (21), que mais um novo estudo de vacinas contra a covid-19 seja feito no Brasil, com a inclusão de mil voluntários distribuídos entre a Bahia e São Paulo, com idades entre 18 e 85 anos. O órgão aprovou dois novos tipos do imunizante que estão sendo desenvolvidos pelas empresas alemã BioNTech e a norte-americana Pfizer (Wyeth).
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Além deste, outros dois estudos já estão em andamento do país, sendo conduzidos pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, e pela empresa chinesa Sinovac Research & Development Co. Ltd., em parceria com o Instituto Butantan.
De acordo com a Anvisa, as vacinas em estudo são baseadas em ácido ribonucleico (RNA), que codifica um fragmento específico do novo coronavírus (Sars-CoV-2). O RNA é traduzido pelo organismo humano em proteínas que irão então induzir uma resposta imunológica.
O estudo prevê a inclusão de cerca de 29 mil voluntários no mundo e o recrutamento destas pessoas é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa.
O ensaio clínico aprovado é um estudo no sistema de fases 1-2-3, controlado com placebo, randomizado, cego para o observador, de determinação de dose, para avaliar a segurança, a tolerabilidade, a imunogenicidade e a eficácia das vacinas candidatas contra covid-19 em adultos. Neste estudo, todas as fases em pesquisa acontecem ao mesmo tempo e o Brasil participará do teste da vacina já na fase três. O método tem como objetivo garantir mais rapidez na obtenção do imunizante.
Fonte: Correio da Bahia
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