As atividades na Assembleia Legislativa (Alba) retornam na próxima segunda-feira (2) e, apesar do sentimento de mesmice, com mais uma reeleição de Marcelo Nilo (PDT) e apenas 40% de renovação, uma nova composição pode borrifar oxigênio na Casa de Leis da Bahia.
A informação partiu do colunista da Revista Época, Felipe Patury. Conforme o jornalista, vereadores e deputados estaduais ligados ao prefeito ACM Neto (DEM) acompanharão o líder oposicionista, caso ele decida se filiar ao PDT. A legenda garantiu o comando de uma secretaria na prefeitura de Salvador, costurou um acordo, sob a batuta de Neto, com a bancada de Oposição na Casa para garantir ‘porteira fechada’ a Marcelo Nilo na eleição da presidência e rompeu com o governo Rui Costa (PT).
A matemática, apesar de ser exata, mas neste caso intriga politicamente. Na próxima Legislatura, o PT, com a entrada de Bira Corôa, após Paulo Câmera, do PDT, se tornar secretário de Estado, é a maior com 12 parlamentares – PSD com oito deputados cai para terceiro. Caso ACM Neto migre para a legenda comandada no estado por Félix Mendonça Jr., e leve com ele todos os seus correligionários e aliados, o PDT passa a contar com dez deputados estaduais – 11 se Bruno Reis, fiel escudeiro de ACM Neto, por exemplo, também decidir deixar o PMDB.
Apesar de um possível ou momentâneo aumento das cadeiras no Legislativo, uma coisa é fato: o PDT se tornará o principal partido de oposição ao governo petista no estado, e isso com ou sem os quatro deputados pedetistas – Marcelo Nilo, Roberto Carlos, Euclides Fernandes e João Bonfim, que já garantiram “lealdade” ao governo Rui Costa (PT). Até o momento, o petista contará com larga folga na Alba, entre 43 a 45 deputados integrantes da base do Governo – Bancada da Maioria.
Bocão News
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