A construção de duas pontes sobre o rio Trobogy, atrás do Shopping Paralela, obra considerada importante para a mobilidade de Salvador pela gestão municipal, está sendo questionada pelo Ministério Público estadual (MP-BA), que considera ilegais as licenças ambientais expedidas pela administração municipal passada.
As pontes fazem parte de uma via marginal que está sendo construída pelo shopping para ligar a Paralela à avenida Tamborogy, que, por sua vez, ligará a avenida Paralela à orla. O secretário de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, critica a ação e diz que a licença não será retida pela prefeitura, “por se tratar de obra importante para a população”.
Para ele, a ação é “estruturante”, pois vai desafogar o trânsito da Paralela. “Com a ligação Paralela-orla, uma pessoa poderá sair da avenida Magalhães Neto para a Orlando Gomes sem passar pela Paralela”, ele explica. Sob o argumento de “ilegalidade”, a promotora de justiça Hortênsia Pinho, da área de habitação e urbanismo, pediu à Justiça a anulação das licenças ambientais concedidas pela extinta Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente (Sedham) para a construção das pontes pelo próprio shopping, contrapartida aos impactos decorrentes da instalação do centro comercial.
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