A representação da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas e Universitários do Estado da Bahia (Ames) contra o evento denominado de “Festival de Wisky”, que acontece neste sábado, 2, no Espaço Camaçari 2000, foi debatido na sessão da última terça-feira, 29, na Câmara Municipal.
O documento apresentado à Promotoria Regional de Camaçari é uma ação da Ames que questiona o uso do Espaço Camaçari 2000 para “realização de um evento privado e sem nenhum tipo de contrapartida social para o município”, como explicou o presidente da Ames, Leonardo Borges. A instituição também pede que o órgão faça valer o Estatuto da Juventude –sancionado pela presidente Dilma Rousseff recentemente – que dá direito aos portadores da carteira estudantil a ter acesso aos eventos culturais pagando a metade do preço.
Na tribuna, o vereador Júnior Borges (DEM) – ex-presidente da Ames – disse que o município rasga todas as garantias dispostas no Estatuto da Juventude. “É um absurdo que o município assista a isso e permita que os direitos dos jovens que têm a carteirinha da Ames sejam rasgados dessa forma”, ressaltou.
O edil ressaltou ainda que a ação da Ames foi correta e fez com que outras representações fossem feitas na Promotoria. “A Ames foi a primeira instituição a questionar tais ilegalidades cometidas pelos produtores de eventos e pelo município, o que levou a população a ficar mais alerta e seguir os passos da instituição em busca dos direitos dos jovens desta cidade”, argumentou. A Ames protocolou a representação no dia 10 de outubro.
Henrique da Mata/assessoria de comunicação
Foto: Hericks Trabuco
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