Em meio à disputa na base governista pela presidência da Câmara de Salvador e à expectativa sobre a nova equipe do Palácio Thomé de Souza, o prefeito ACM Neto (DEM) tomou duas decisões, segundo ele, irrevogáveis. A primeira: não vai se meter no cabo de guerra entre o PTN de Tiago Correia e o PSDB de Paulo Câmara pelo comando da Casa. “Esse é um nó que terá de ser resolvido pelos vereadores, não por mim. Passei dez anos no Congresso defendendo a independência de poderes. Não posso agora pregar e praticar algo diferente”, afirmou Neto à Satélite, após conceder a entrevista publicada hoje no CORREIO.
Contudo, o prefeito só tem tanta tranquilidade para adotar a postura republicana porque o cálculo político permite. “Pra mim, qualquer que seja o desfecho, resolve as minhas preocupações. Os atores e partidos envolvidos na questão são parceiros e merecem respeito ao que decidirem”, afirmou.
O PTN também é protagonista da segunda decisão de ACM Neto: a sigla terá direito a assento no alto escalão do Palácio Thomé de Souza. “É legítimo que o PTN participe do nosso governo, seria injustiça negar esse direito. O partido foi importantíssimo na minha eleição, vem sendo parceiro desde a primeira hora, tem cinco vereadores na Câmara que dão todo suporte aos meus projetos”, assinalou. Agora, o bizu está no cargo desejado e no nome indicado pelos líderes do PTN.
Correio
Seja o primeiro a comentar