O Conselho de Ética da Câmara abriu processo contra o deputado federal Luiz Argôlo, acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Yousseff, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal. O pedido de abertura de processo foi feito pelo PSOL após mensagens entre Youssef e Argôlo, nas quais era tratada a transferência de dinheiro para conta do chefe de gabinete do parlamentar, terem sido divulgadas.
De acordo com reportagens publicadas pela revista Veja e pelo jornal Folha de S. Paulo, o deputado também teria recebido dois caminhões de gado do doleiro.
O presidente do Conselho, Ricardo Izar (PSD-SP), afirmou que conversará com os três relatores sorteados — Cesar Colnago (PSDB-ES), Izalci (PSDB-DF) e Marcos Rogério (PDT-RO) — para o caso a fim de decidir quem de fato relatará o processo. Além disso, Izar falou dos prazos do processo: “são 10 dias para apresentação da defesa por escrito e depois abre-se o processo. Então, serão ouvidas testemunhas e analisadas as provas”. “O relator tem um prazo final de até 90 dias para fazer um relatório para ser votado”, explicou.
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