O governo federal teria comemorada a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região de não conceder o habeas corpus para o vereador Marco Prisco (PSDB), líder da greve da PM, de acordo com a coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo (confira no tópico Tolerância). Prisco está detido desde a última sexta, 18, um dia após finalizar o movimento grevista na Bahia.
Depois do juíz do TRF alegar que não tinha competência para julgar o pedido de habeas corpus, defesa de Prisco encaminhou a solicitação para o Supremo Tribunal Federal (STF). O processo será analisado pela ministra Cármen Lúcia, que ainda não se pronunciou, de acordo com o diretor da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra), Fábio Brito.
“Pode sair a qualquer momento ou não sair. Hoje é o último dia do plantão (do feriado) e esperamos que a ministra devolva para distribuição do STF com a deliberação pela soltura de Prisco. Se isso não acontecer, vamos lutar para liberá-lo durante a semana”, diz Brito.
De acordo com nota divulgada pela Aspra, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encaminhou o conselheiro federal do órgão, Aldemario Araújo Castro para acompanhar a situação do vereador no presídio federal da Papuda, em Brasília.
Entenda o caso
Prisco foi detido por crime político contra segurança nacional. A detenção foi solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF) citando crimes que teriam sido cometidos durante o movimento de 2012. Após a prisão, o governo estadual alegou que não tem participação na detenção do líder dos PMs.
Os policiais militares ameaçaram retomar a greve em represália a prisão de Prisco, mas a situação foi contornada e lideranças dos PMs descartam qualquer movimento.
“O movimento acabou em acordo feito com o Comando da corporação (PM). Cumprimos nossa palavra e vamos manter nosso discusso de não paralisar. Temos um compromisso com a sociedade. Se o governador (Jaques Wagner) não cumpriu é problema dele”.
Correio
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