Na sexta sessão ordinária do primeiro período legislativo do ano de 2016 o plenário foi marcado por um intenso debate a respeito da moção de repúdio da bancada evangélica que se manifestou após a recomendação apresentada pelo Ministério Público (MP-BA), que pede às Igrejas isolamento acústico em seus templos religiosos. A moção também repudiou a ação do Deputado Federal Luiz Caetano.
O vereador Júnior Borges, membro da bancada evangélica da Câmara, a primeira da Bahia, explicou o caso e afirma que a moção se deu por conta da forma pelo qual foi conduzido o processo. Segundo o parlamentar, um petista que fazia parte do governo enquanto secretário, provocou o MP contra as igrejas evangélicas, este, por sinal, parente do Deputado Estadual Luiz Caetano. “Estranhamos a condução disso, não queremos dizer que o Ministério Público está agindo de maneira equivocada, agora, se este Deputado vir como defensor dos evangélicos achando que vai ser o salvador da pátria, está enganado. O PT cria o problema, aí o próprio PT vem com a solução. Entendemos que há um descompasso nas informações e não aceitamos este tipo de ingerência por parte do Deputado Federal Luiz Caetano ou de quem quer que seja” relatou.
O edil democrata ainda falou sobre a atitude do Deputado Federal Luiz Caetano, em não chamar a bancada evangélica para o debate sobre o assunto. “O seguimento evangélico da cidade tem representações tanto na câmara municipal de vereadores como fora da mesma e precisam ser respeitados e valorizados” concluiu o vereador.
A recomendação trata dentre outros temas sobre redução do horário de cultos, os ruídos gerados pelas igrejas exigindo instalação acústica inerente a necessidade de climatização do local, um custo elevado para as pequenas igrejas. “As pequenas igrejas mal conseguem pagar seus alugueis e desta forma acabarão fechando. A igreja está na comunidade para prestar um bom serviço e não fazer o mal, falar de Deus é cultivar a paz” finalizou.
Assessoria de Comunicação
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