Se tudo correr dentro do previsto, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) poderá começar a distribuir a vacina contra a covid-19 em janeiro de 2021. Segundo o G1, o medicamento está sendo desenvolvida no laboratório de Manguinhos, na Zona Norte do Rio, em parceria com a Universidade de Oxford.
“Nesse momento todos os esforços da ciência tem sido em prol do sucesso da vacina contra o coronavírus, estamos esperançosos”, disse Júnior Borges.
A vacina em produção pela Fiocruz está entre as mais promissoras entre as mais de 140 que estão sendo testadas pelo mundo. O acordo com a universidade foi anunciado no sábado (27) pelo Ministério da Saúde.
O acordo prevê a transferência da tecnologia da Universidade de Oxford para a Fiocruz, que vai poder produzir a vacina.
No primeiro momento, a Fiocruz vai trabalhar no processo de finalização da vacina. Ou seja, ela vai receber a tecnologia e os insumos para produção das doses. Mas, a ideia é que a instituição passe a dominar todas as cadeias de produção no Brasil.
Depois de ser testada em animais, a produção da vacina passa por três fases. Primeiro, ela começa a ser testada em um pequeno grupo até chegar a um grande número de pessoas.
Pelo acordo, serão produzidas 30 milhões de doses na Fiocruz. Elas só serão distribuídas e aplicadas se ficar comprovada a eficácia da imunização contra a covid-19.
Uma vez aprovada a vacina, a previsão é que 15 milhões de doses sejam produzidas em ainda dezembro deste ano e distribuídas em janeiro, quando seriam produzidas outras 15 milhões.
A prioridade serão os grupos de risco, como idosos e portadores de doenças crônicas, além dos profissionais da Saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, depois das primeiras duas entregas, outras 70 milhões de doses poderão ser produzidas na Fiocruz para distribuição a partir do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo, o governo federal deve gastar R$ 1,5 bilhão com a produção das vacinas pela Fiocruz.
Fonte: Correio da Bahia
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