O que era para ser entregue à população camaçariense em dezembro de 2011 acabou se tornando motivo de frustração para muitas pessoas que contam com o sistema público de saúde. É o caso da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Gleba A, que segue com as obras paradas por falta de pagamentos e causa prejuízos ainda não contabilizados oficialmente, tampouco divulgados.
Durante a sessão desta quinta-feira (10) na Câmara Municipal de Camaçari, o vereador Júnior Borges (DEM), voltou a tocar no assunto, apesar de ressaltar que está ficando repetitivo. “Apesar de já ter falado em outras sessões, é necessário lembrar que os serviços da UPA são importantes e a população está sendo prejudicada por esse atraso. Vamos completar dois anos de promessa da entrega e nenhuma atitude foi tomada ou ao menos apresentada pelo município”.
De acordo com o edil, em conversa com o secretario municipal da Saúde, Vital Sampaio, em fevereiro desse ano, foi garantida a entrega no prazo máximo de 90 dias, o que não aconteceu. “Sentei com o secretário e ele me garantiu que a UPA ficaria pronta e seria entregue, enfim, à população, mas como todos nós podemos observar só continua na promessa”, argumentou.
O vereador Jorge Curvelo (DEM) pediu um aparte e complementou às críticas ao atraso das obras ressaltando o prejuízo. “Eu recebi a informação de que será necessário gastar com mais 800 metros quadrados de cerâmica por conta da paralisação nas obras”, comentou.
O líder da bancada na Câmara, Elinaldo (DEM), lembrou que o problema na saúde do município afeta outras unidades. “Não é apenas na UPA que enfrentamos o problema da saúde. Hoje uma senhora me procurou no gabinete para dizer que os pacientes do Cuidar (Centro de Unidades de Apoio e Referência em Saúde) estão tendo que comprar os medicamentos com o dinheiro do próprio bolso porque na instituição não tem”, relatou.
Henrique da Mata/assessoria de comunicação
Foto: Hericks Trabuco
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