O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, condenou o atentado contra a redação do jornal Charlie Hebdo. Doze pessoas, entre cartunistas, policiais e outros funcionários da publicação, foram mortos por terroristas armados que invadiram a redação, em Paris, por volta das 11h30 (8h30 em Brasília). “Condeno veementemente o ataque terrorista no escritório da revista Charlie Hebdo”, declarou Stoltenberg em um comunicado divulgado pela Otan.
O secretário-geral qualificou o atentado como “um ato bárbaro” e um “ataque ultrajante à liberdade de imprensa”. Stoltenberg afirmou que todos os países-membros da organização continuarão atuando conjuntamente contra o terrorismo. “Terrorismo em todas as suas formas e manifestações, que não pode ser tolerado ou justificado”.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, também condenou o ataque “brutal e desumano” contra o jornal, classificando-o como um “ato intolerável”. “Estou profundamente chocado com o ataque brutal e desumano perpetrado contra as instalações do Charlie Hebdo”, disse Juncker, num comunicado divulgado em Bruxelas.
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