A médica cubana Ramona Matos Rodriguez, que não quer mais integrar as equipes do Programa Mais Médicos, vai permanecer na Câmara dos Deputados até o governo responder o pedido de asilo político. Ramona está desde ontem (4) na sala da liderança do DEM na Câmara dos Deputados, onde passou a noite. Segundo a Agência Brasil, o contrato assinado pela cubana prevê um pagamento de US$ 400 (pouco mais de R$ 900). Outra parcela de US$ 600 seria depositada em uma conta em Cuba. “Compreendi que isso não está certo. Aqui tem muita internet, muita informação.”
“Fui enganada pelo governo de Cuba. Fizeram-me assinar um contrato com um valor e quando vim para cá e falei com outros médicos colombianos e venezuelanos soube que eles estavam recebendo R$ 10 mil”, contou ela, que trabalhava no município de Pacajá (PA). Ramona disse ainda que desde que chegou ao Brasil, no final do ano passado, como uma das médicas da segunda equipe enviada por Cuba para o Mais Médicos – vem sendo vigiada por outros médicos cubanos.
Metro 1
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