Nesta semana foi anunciada a extinção de três bases avançadas do Projeto Tamar, de conservação de tartarugas marinhas. Uma delas aqui em Camaçari, na localidade de Arembepe. O Ministério do Meio Ambiente divulgou na noite desta quinta-feira, 28, que não irá fechar as unidades do Projeto Tamar. De acordo com a nota, a portaria do Instituo Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) tornou pública a atualização de endereços dos Centros de Pesquisa e Bases Avançadas relacionadas aos centros.
As outras duas bases fechadas ficam localizadas em Parnamirim-RN e Pirambu-SE. A decisão A decisão, publicada no Diário Oficial também anuncia a criação da “Base Avançada do Centro TAMAR em Salvador/BA”. A portaria entra em vigor no dia 1º de julho.
Além disso, o artigo 2º do documento prevê que a Base Avançada do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste (Cepene), em Caravelas, no Sul da Bahia, passará a ser uma nova base avançada do Tamar.
O projeto Tamar
A principal função do Tamar é a coordenação de uma rede de instituições que trabalham com essas espécies ao longo da costa brasileira, fazendo pesquisa, conservação e educação ambiental. Uma das unidades mais populares fica em um museu, em Praia do Forte, criado em 1982. No fim do ano passado, o projeto Tamar comemorou 40 milhões de tartarugas protegidas ao longo dos mais de 40 anos de existência.
A base de Arembepe, criada em 1983, monitorava 47km de litoral, desde a praia da Boca do Rio em Salvador até a foz do rio Jacuípe, em Camaçari. A região concentra o maior número de desovas do país – aproximadamente duas mil, que geram cerca de 180 mil filhotes a cada temporada.
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