Oposição baiana aposta em novo partido

Enquanto a frustrada fusão do MD e as fundações do Rede Sustentabilidade e do Solidariedade ocupavam espaços na imprensa, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) foi quem chegou mais perto de se tornar uma legenda regularizada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – falta apenas o voto de um ministro para definir o registro.

Na Bahia, a perspectiva é que a sigla acrescente ainda mais fôlego ao grupo político capitaneado pelo prefeito de Salvador, ACM Neto, que transferiu a responsabilidade de acompanhar a formação do PROS para o secretário de Promoção Social e Combate à Pobreza (SEMPS), Maurício Trindade. “O prefeito ACM Neto está acompanhando o processo e, na reunião de hoje (ontem), sentamos com a futura presidência nacional do partido para discutir sobre o nosso grupo assumir o controle do partido na Bahia”, sinalizou Trindade, atualmente no PR, mas com sinais de desgastes claros com a sigla desde que os republicanos aderiram à base do governador Jaques Wagner.

“Na próxima semana teremos uma reunião para bater o martelo sobre o partido”, adiantou o secretário que, apesar de estar articulando o controle do PROS na Bahia, não deve assumir a presidência caso seja confirmado o diretório estadual sob o espectro de influência do grupo ligado ao prefeito da capital baiana. “Há um decreto que impede que secretários assumam a direção de partidos”, lembrou o secretário.

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