Iniciativa pioneira do SUS acelera recuperação de pacientes com Covid-19

Foto: Felipe Iruatã

Na busca por sempre aprimorar as técnicas e estratégias para salvar as vidas das pessoas afetadas pela Covid-19, o Sistema Único de Saúde (SUS) implementou na Bahia as Unidades de Assistência Respiratória (UAR). O Hospital Metropolitano (HM) é um dos hospitais contemplados com a tecnologia e já teve sucesso com pacientes nesse novo sistema. O ponto áureo das UARs está em evitar que o indivíduo tenha a necessidade de usar as técnicas mais invasivas e fazer com que as pessoas tenham alta médica com mais celeridade.

“Viva a ciência! São de mais ideias e técnicas aprimoradas como está que a nossa sociedade precisa, dessa forma teremos muito mais pacientes que vencerão este vírus.” Júnior Borges.

O sistema adotado nas UARs não é meramente um equipamento eletrônico que auxilia os pacientes a se recuperarem. É uma técnica caracterizada por ser um modelo de atendimento focado na fisioterapia respiratória. Os pacientes que são contemplados com essa ajuda realizam exercícios motores e respiratórios de forma constante visando o fortalecimento muscular. São técnicas que não usam agulhas, cirurgias ou medicamentos orais para resolver o problema e permitem que o paciente tenha uma rápida recuperação.

De acordo com a fisioterapeuta Karina Sorto, as Unidades de Assistência Respiratória focam em um público que precisa de mais atenção, mas que ainda não necessita das técnicas mais invasivas. “Ela é focada justamente nessa questão de assistência respiratória. Nela, a gente consegue direcionar os pacientes que estão em estado de necessidade de uma vigilância mais aumentada, mas não estão, necessariamente, precisando de ventilação mecânica invasiva”, informou Karina Sorto.

Segundo ela, a ideia é de fazer manejar e assistir o paciente para que ele melhore e seja transferido para uma unidade de complexidade menor.

Paulo Luiz Silva Santos, de 61 anos, foi um dos pacientes que foi contemplado por este tipo de atendimento e recebeu alta sem a necessidade de um tratamento mais agressivo. “Foi um pouco assustador no início do tratamento, porque você entra com um cateter e depois usa uma máscara que injeta o oxigênio para melhorar a sua oxigenação. Deu medo porque eu nunca precisei disso, mas quando eu vi a minha melhora e os fisioterapeutas dizendo que eu iria melhorar e que eu pude controlar o meu oxigênio, foi muito importante para mim”, relatou Santos.

Fonte: A Tarde

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