Oposição cobra do governo solução para 150 famílias desabrigadas

 

Elinaldo (DEM) questionou o tempo de cumprimento das propostas sugeridas pelo governo.

A equipe do vereador Júnior Borges (DEM), na companhia do vereador Elinaldo, participou na manhã desta sexta-feira (17), às 10h, de mais uma reunião com a comissão que representa as famílias desapropriadas do Loteamento Pôr do Sol, em Parafuso, ação ocorrida na última quarta-feira (8). O encontro aconteceu na prefeitura com a presença do secretário de Governo, Sérgio Paiva, que prometeu buscar uma solução ágil para as mais de 150 famílias que ficaram sem teto.

Essa é a quarta reunião realizada com os moradores desde que Júnior Borges e Elinaldo estiveram no loteamento para tentar impedir a ação de reintegração de posse concedida pela justiça camaçariense. O pedido foi feito pela empresa Vitão Consultoria e Desenvolvimento LTDA, que alega ser proprietária da área, mas as famílias protestam e questionam a legalidade da ação judicial. “Passei cinco meses construindo a minha casa e agora aparece essa empresa se dizendo proprietária do terreno”, disse em tom de dúvida Edla Cordeiro de Souza, que também teve a casa demolida.

Júnior Borges acompanhou desde o início a desapropriação da área, ao lado do vereador Elinaldo, e garantiu que não desistirá enquanto o município não tomar uma providência. “Acompanhamos tudo de perto no dia da desapropriação. Enquanto todos os governantes estavam inaugurando uma fábrica que se instalou no município, nós estávamos dando suporte às famílias desamparadas. Vou até o fim e só sossegarei quando o governo solucionar a vida de cada família que teve sua casa destruída”.

O secretário Sérgio Paiva apontou pelo menos duas soluções possíveis para as famílias que moravam no loteamento. Uma das opções é acelerar o processo das pessoas que estão inscritas no programa federal Minha Casa, Minha Vida. “Quem estiver inscrito no programa vai ter prioridade. Uma nova empresa começa a construir as casas na semana que vem e essas pessoas receberão suas casas assim que o empreendimento estiver pronto”, disse Paiva.

Uma segunda solução – para quem não está inscrito no programa – é comtenplar pessoas que não tenham para onde ir, com uma espécie de auxílio aluguel.  Ou ainda encontrar um terreno onde os moradores possam construir suas casas sem o risco de passar pelo drama de serem expulsos.

Elinaldo considerou a proposta do governo uma estratégia de médio a longo prazo, o que o deixou preocupado. “A solução não é ruim, mas temos que considerar que isso levará um tempo, e essas pessoas precisam de um teto para morar o mais rápido possível, afinal eles não têm para onde ir”, frisou o edil.

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